
Está aberto o período de inscrição para a quarta edição do TechStart Agro Digital, programa de aceleração e inovação em startups realizado pela Embrapa Agricultura Digital e Venture Hub. Serão selecionadas startups que já passaram pela fase inicial de validação, com soluções digitais para setores relacionados à agricultura. Os temas principais são: transformação digital das cadeias agropecuárias, agrometeorologia, mudança climática, sustentabilidade das cadeias de suprimentos e biotecnologia avançada. Inscreva-se até 17 de março no site do TechStart Agro Digital! Clique aqui para se inscrever.
O programa visa desenvolver novas tecnologias a partir de startups. Ele oferece apoio técnico e empresarial em um processo específico, compreendendo treinamentos, mentorias qualificadas e conexão com instituições de pesquisa, corporações e investidores. Isso cria oportunidades de captar parcerias e recursos. Lançado em 2019, já beneficiou 28 startups, sendo que pelo menos 10 delas foram propostas para investimentos durante sua participação. Outras 21 startups fizeram contato com a Embrapa para propostas de projetos e parcerias.
A Embrapa Agricultura Digital tem que, de acordo com a Analista da Área de Inovação Martha Bambini, as perspectivas do agrotech para os próximos anos são muito animadoras. Ela listou várias áreas que abordam a transformação digital das cadeias agropecuárias, todos abertos a novos negócios e bons investimentos: Fintechs, Greentechs, Climatechs e Edtechs.
Desde fevereiro, estão sendo realizados eventos online para mostrar o programa de aceleração e responder todas as dúvidas para que possam se inscrever na próxima edição. Também contaremos com startups que foram aceleradas pelo TechStart Agro Digital, compartilhando como foi sua experiência no programa. Nessa edição, contamos com o patrocínio das empresas Bayer e EY.
Como o nosso programa funciona?
O TechStart Agro Digital é composto por duas etapas principais. As startups com melhores qualificações serão convidadas para participar do Warm Up, que começará em abril. Durante nove semanas, as startups terão acesso a conteúdos e ferramentas online e presenciais para aprenderem tudo sobre o contexto de desenvolvimento e evolução complexos. Esses recursos ensinam como verificar a viabilidade da ideia, validar o plano de negócios e planejar o desenvolvimento tecnológico ideal.
Depois disso, as startups passarão por uma nova rodada de avaliações para selecionar aquelas que passarão para a fase de aceleração. Durante esta etapa, elas terão acesso a conteúdos relevantes e mentorias com profissionais do ecossistema TechStart e pesquisadores da Embrapa. “A partir daí, serão quatro meses e meio de muito hardwork, com uma programação focada no desenvolvimento tecnológico, validação de produtos e análise do mercado para torná-las aptas à captação de investimentos”, explica Maurício Duran, coordenador dos Programas de Aceleração da Venture Hub.
O programa incluirá uma etapa online e também permitirá que as startups se conectem por meio de eventos híbridos. Nela, abordaremos áreas como tração, escala, desenvolvimento tecnológico e investimento. De acordo com Duran, o objetivo dessa etapa é capacitar as startups a solucionar os problemas de seus clientes de forma cíclica (criando, definindo, testando, observando os resultados, capturando mais dados, analisando e desenvolvendo), com agilidade e levando sempre em consideração as respostas do mercado para validar cada passo a partir da abordagem Lean Startup.
Vantagens exclusivas
Durante o processo de aceleração, as startups terão acesso a alguns benefícios exclusivos que podem facilitar o seu desenvolvimento. Por exemplo, uma rede de mentores técnicos especializados, promoções de serviços jurídicos, de marketing e de propriedade intelectual, além do acesso gratuito à plataforma Venture Hub e à VH Academy. Os participantes também poderão usar recursos da Plataforma AgroAPI Embrapa para criar novos produtos agropecuários. Essa ferramenta disponibiliza informações sobre cultivares e produtividade, zoneamentos agrícolas, índices de vegetação, dados agrometeorológicos, de solos e genômicos por meio de APIs. Estas informações são extremamente úteis para a criação de soluções digitais voltadas para planejamento, monitoramento e gestão da produção.