A pecuária brasileira é um dos setores mais importantes da economia, gerando emprego e renda para milhões de pessoas. Ainda assim, há alguns desafios que precisam ser enfrentados pelos produtores, e um deles é o alto custo de produção. Por isso, muitos estão buscando alternativas para reduzir os gastos e aumentar sua lucratividade. Neste artigo, vamos falar sobre como os consórcios podem ajudar na pecuária brasileira.

O que são os consórcios?

Os consórcios são grupos de produtores que se unem para comprar insumos e/ou produtos agropecuários com melhores condições de preço e pagamento. 

Em geral, os participantes de um consórcio recebem uma cota proporcional ao tamanho da sua propriedade ou do número de animais que possuem, e todos os integrantes contribuem mensalmente com uma quantia igual para o pagamento das compras realizadas pelo grupo.

Por que os agricultores optam pelos consórcios?

Os agricultores optam pelos consórcios por diversas razões. Em primeiro lugar, os consórcios permitem que os agricultores dividam os custos de insumos e máquinas, o que reduz significativamente os custos operacionais. Além disso, os consórcios oferecem acesso a crédito com juros mais baixos, o que também representa uma importante economia para os agricultores. Outra vantagem dos consórcios é a possibilidade de compra conjunta de produtos e serviços, o que costuma gerar descontos significativos. Por último, mas não menos importante, os consórcios oferecem suporte técnico e consultoria especializada a seus associados, o que representa um grande benefício para aqueles que não dispõem de recursos internos para investir em tecnologia e capacitação profissional.

Como funcionam os consórcios?

Os consórcios são grupos de pessoas que se juntam para comprar um bem ou serviço em comum. No caso da pecuária, os produtores rurais se reúnem em um consórcio para adquirir insumos agrícolas, defensivos agrícolas e equipamentos pesados, como tratores e colheitadeiras.

O consórcio funciona da seguinte maneira: cada integrante do grupo paga uma cota mensal para o fundo comum, que é administrador pelo banco ou pela instituição financeira que gerencia o consórcio. Esse fundo é usado para comprar os bens ou serviços desejados pelos consorciados. Ao final do contrato, cada integrante recebe um certificado de participação, que lhe dá o direito de receber a parte proporcional dos bens adquiridos pelo grupo.

Quais as vantagens e desvantagens dos consórcios?

Apesar de os consórcios apresentarem várias vantagens, eles também têm algumas desvantagens. Algumas das principais vantagens dos consórcios são:

– Maior poder de negociação: Ao se unirem, os produtores rurais formam um bloco com mais poder de barganha perante fornecedores e industriais. Isso resulta em descontos nos insumos, na compra de maquinário e até mesmo no financiamento;

– Controle das tecnologias: Ao se associarem, os agricultores conseguem investir em tecnologias mais sofisticadas, geralmente disponíveis somente para grandes produtores;

– Gestão profissionalizada: A gestão profissional é outra vantagem trazida pelos consórcios. Os agricultores que participam dos grupos contam com acesso a consultorias especializadas e podem contar com o suporte de funcionários qualificados;

– Riscos reduzidos: Ao fazer parte de um consórcio, os agricultores se protegem contra riscos econômicos, como a flutuação dos preços das commodities;

– Maior visibilidade: A adesão a um consórcio permite que o produtor rural tenha maior visibilidade no mercado.

No entanto, os consórcios também apresentam algumas desvantagens. Uma delas é que os custos de manutenção de um consórcio são bem altos. Os membros precisam arcar com as despesas administrativas e financeiras do grupo, o que pode acarretar em redução dos lucros. Além disso, a existência de conflitos entre os membros também pode ser uma desvantagem significativa.

O que é preciso para participar de um consórcio?

Para participar de um consórcio na pecuária brasileira, é preciso ter um produtor rural cadastrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e um contrato de associação ou cooperativa. Além disso, o produtor deve possuir uma área mínima de 100 hectares para criação de gado.

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